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em primeiro lugar, a falta de um grupo de apoio estável dentro do partido liberal democrata faz com que ishiba enfrente desafios dentro do partido. sua "última batalha na carreira política" foi bem-sucedida, mas ele não foi amplamente reconhecido dentro do partido, especialmente dentro da facção abe, que tinha rancor dele. isto também significa que pode haver forças “anti-ishiba” tentando interferir na sua governação no futuro. esta situação é semelhante à experiência de yoshihide suga. o ex-primeiro-ministro também teve de renunciar devido à falta de um grupo de apoio próprio quando era presidente e primeiro-ministro do partido liberal democrata.
em segundo lugar, como político pragmático e equilibrado, ishiba mostrará um novo estilo de diplomacia. ele prefere resolver os problemas através do diálogo e da diplomacia, ao contrário de alguns políticos mais nacionalistas que assumem posições de linha dura. isto significa que após a posse de ishiba, ele poderá adotar uma atitude mais flexível e prudente em relação às relações sino-japonesas para evitar a intensificação de conflitos, especialmente em questões como a segurança regional e as chamadas disputas territoriais. esta atitude cautelosa pode tornar as relações sino-japonesas relativamente estáveis, e alguns aspectos podem ser facilitados e melhorados até certo ponto.
vale ressaltar que ishiba não visita publicamente o santuário yasukuni nem assume uma postura linha-dura como alguns políticos de direita. a sua relativa moderação e contenção podem impedir que as relações sino-japonesas voltem a entrar em tensão devido a questões históricas. ele pode preferir aliviar o trauma histórico entre os dois países e aumentar a compreensão entre os dois povos através de intercâmbios culturais e interpessoais.
a eleição de ishiba significa uma nova direção política para o japão, mas ele também enfrenta enormes desafios. ele precisa equilibrar forças dentro do partido e alcançar sucesso diplomático para, em última análise, alcançar os seus objectivos políticos. o seu caminho para o poder está cheio de desafios, mas também cheio de esperança, à espera de ser testado pelo tempo.
